Sobre

Esse espaço educativo se originou a partir da nossa participação no Mestrado Profissional em História – ProfHistória da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Escolhemos trabalhar com a temática indígena na finalização desses estudos de pós graduação. Apresentamos um texto dissertativo sob o título “A Presença Indígena No Documento Curricular Referencial do Estado da Bahia (DCRB-Ba): Diálogos, Possibilidades e Desafios a Partir da Lei Federal 11.645 (2008-2024)”, onde dialogamos sobre a proposta curricular oficial do estão da Bahia e a sua sintonia com a Lei 11.645 de 2008 que garantiu a obrigatoriedade do ensino sobre a cultura e a história dos povos indígenas na educação básica brasileira.

Além do Texto da dissertação o programa de mestrado prevê a elaboração de um produto educacional para fins de aplicação na educação básica. Com isso buscamos elaborar e publicar um sitio eletrônico que abordasse a história indígena local, regional, surgindo daí esse espaço dedicado a mostrar aspectos da cultura e modos de viver das comunidades indígenas que habitavam o antigo Sertão da Ressaca onde se localiza o município de Vitória da Conquista e cidades próximas.

Nos textos sobre os três povos que habitaram a região, Pataxós, Kamakã – Mongoió e Ymborés (botocudos), contamos especialmente com a Série Memória Conquistense do Museu Regional da UESB “Ymboré, Pataxó, Kamakã: A presença indígena no Planalto da Conquista”, (2000)número 5 que foi publicada com textos de Edinalva Padre Aguiar, Antonieta Miguel e Ruy Hermann Medeiros. Com o objetivo de disponibilizar aos estudantes do ensino fundamental e médio , conhecimento sobre o cotidiano , as crenças e as formas de sobrevivências desses povos, o texto de Edinalva Padre Aguiar (que atuou como organizadora daquela edição), foram a base para essa publicação que também conta com trechos das impressões de cronistas e viajantes e de trabalhos acadêmicos que pesquisaram e escreveram sobre o antigo sertão da ressaca, nossa Vitória da Conquista e Região.

Assim, ao trabalhar com esses materiais com os educandos, propõe-se aqui um debate sobre a questão da representação desses povos e suas culturas. Aplicar a Lei 11.645 de 2008 se faz através de iniciativas que valorizam a diversidade e características próprias de cada povo, como sua língua, seus costumes, cosmovisões, além de suas culturas alimentares, memória coletiva, meios de sobrevivência e relações sociais buscando fazer com que os professores e os alunos reflitam sobre suas visões acerca da participação indígena na nossa formação territorial e nacional.

Quem somos

José Carlos

Fundador

Professor do ensino médio, analista universitário, gestor público, comprometido com as lutas para inclusão dos povos indígenas como protagonistas da história nacional.

Contato
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